quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A Sapatada

- Quem não gostaria de dar uma sapatada em alguém. O jornalista iraquiano sentiu-se
ofendido com Bush eu gostaria de dar uma sapatada naqueles que julgam que o natal
é do Papai Noel, sapato neles nesta mídia que só quer vender e não lembra que Natal
é o Nascimento do Salvador do Mundo Jesus Cristo e que as três pessoas mais importantes do Natal são Jesus, Maria e José. A manjedoura tem que estar mais pre
sente que o trenó, e o Presépio mais importante que as renas e os sacos de presentes.Pensem nisso amanhã estaremos com o senhor,"este Deus é nosso Deus para sempre " Ele nos guiará eternamente.( Salmo 4814 )

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

PUBLICAÇÃO

Nossa cronica foi publicado no livro Vacaria Brasileira de 22 de Outubro de 2008.

sábado, 1 de novembro de 2008

QUEREMOS REGISTRAR QUE NOSSA CRONICA VACARIA LENDÁRIA- O TERCEIRO TRONCO FOI PREMIADA
NO CONCURSO VACARIA AÇORIANA ALCANÇANDO O QUINTO LUGAR ESTAMOS SATISFEITOS POR SER A PRIMEIRA CRONICA QUE PARTICIPOU DE CONCURSO.PAULO ROBERTO TEIXEIRA

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Agata

ÁGATA
Gema citada na Bíblia (Exodus 28:19).

Ambas as fotos mostram ágatas e são do site Jóias Br.



Agregado de quartzo finamente fibroso, do grupo da Calcedônia, com estrutura variada e camadas concêntricas. Encontradas em várias cores, mas as cores naturais são geralmente pálidas e cinzentas. Por meios artificiais adquirem colorações com tonalidades brilhantes.

A ágata é uma variedade translúcida da Calcedônia, pertencente ao grupo dos quartzos criptocristalinos. Apresenta bandas curvas ou irregulares de diferentes cores, tons ou transparências da mesma cor, tais como marrom, vermelho, branco, cinza e azul acizentado. As cores muito vivas são quase sempre resultado do tratamento para realçar a cor natural.

As cores e formas são tão variadas que uma coleção de pedras de ágata, pareceria uma coleção de muitas pedras diferentes. Mas, atenção: quase a maioria das ágatas coloridas que vemos hoje, são tingidas artificialmente...

São encontradas como nódulos em rochas efusivas antigas, pobres em ácido cilício e secundariamente, em argilas e cascalhos. Formam-se da cristalização da sílica nas paredes posteriores de cavidades obstruídas das rochas. Devido a diferente coloração, filiosidade e porosidade formam-se diversas camadas de cor sobrepostas.

A parte interior das drusas de ágata está freqüentemente recoberta de cristal de rocha, ametista ou quartzo enfumaçado. Conforme o desenho das camadas, recebe diversos nomes, ágata listrada ou em camadas, estrelada, amuralhada, paisagem, musgosa etc.

O nome ágata provém do antigo rio Achates, hoje, conhecido como Dirillo, cuja nascente fica próxima ao Monte Lauro, na Sicília (Itália).

Há 3.000 anos a ágata já era trabalhada no Egito sob a forma de selos, pedras para anéis, gemas e vasilhas. Foi utilizada também como amuleto, para proteger do raio e da tempestade.

Localidades: O Brasil é o primeiro produtor mundial de ágata e suas jazidas, as mais importantes da Terra, encontram-se principalmente no Rio Grande do Sul. As primeiras jazidas brasileiras foram descobertas em 1827, por imigrantes oriundos de Idar-Oberstein, na Alemanha, para o sul do Brasil, uma vez que as jazidas do seu país de origem, esgotaram-se desde o princípio do século XIX. Também é encontrada no Uruguai.

Analogias: Energia: várias. Planeta: Terra e Mercúrio. Elemento: vários. Chakras: umbilical e outros. Tarô: O Louco. Previne contra acidentes e mal olhado. Signo: Gêmeos e Virgem.

Tem grande poder de cura, trabalha com os chakras e age conforme a cor de cada tipo. No sentido geral, em crianças é usada como proteção. Tonifica e revigora o corpo. Ajuda a despertar e abrir o seu interior.

Os terapeutas de cristais dizem que a ágata serve como energizador e purificador do sangue e ajuda as pessoas distraídas e fora de centro. Acredita-se que a ágata posta sobre o chakra do baço, estimula a expressão criadora.

Está ligada a Terra, ajuda no equilíbrio físico e mental, melhorando a auto-confiança e aperfeiçoando a auto-estima. Atrai heranças, protege contra roubos, ajuda nos partos, atrai o sexo oposto, protege contra energias negativas, atrai dinheiro, bons empregos, fortalece o coração, dá coragem, é um antídoto contra venenos.

Diz-se que a ágata abaixa as febres e tem até mesmo as propriedades das águas refrescantes. Aguça a visão, ilumina a mente, concede eloquência, auxilia na descoberta de tesouros, aumenta a vitalidade, vigor, coragem, longevidade, cura e proteção.



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OS SEIS PRIMEIROS POVOADORES DE VACARIA E O TRONCO
BORGES VIEIRA
Era o ano de 1765. No vasto planalto dos Campos de Cima da Serra, a terra
prodigiosa esperava seus povoadores.
De Laguna, os 06 casais: Antonio Borges Vieira e Teresa Rodrigues de
Jesus; José de Campos Bandemburgo e Maria do Rego Melo; Manoel Rodrigues de
Jesus e Clara Jorge da Silva; Manoel de Sousa Duarte e Maria Rodrigues de Jesus;
Antonio Manoel Velho e Ignácia de Jesus Velho; Ignácio Fernandes dos Reis e
Páscoa Gonçalves de Jesus, descendentes de açorianos, partiram em uma
empreitada trabalhosa, cheios de fé, boa vontade, coragem e determinação para
tomar posse e povoar a chamada Baqueria de los Pinhales, hoje a nossa bela de
Vacaria.
Essa região era rica em gado que foram trazidos pelos jesuítas e aqui
posteriormente abandonados. Vastos campos com boas aguadas, matas com
muitos pinheiros araucária com seus frutos saborosos e madeira para suas casas,
clima ameno no verão e invernos muito frios.
Porém, o acesso a esse planalto era dificílimo, caminhos abertos pelos
tropeiros nas encostas dos rios e serras íngremes eram a única maneira de aqui
chegar. Os desbravadores, além das dificuldades naturais, estavam sujeitos, muitas
vezes, ao ataque de animais selvagens e índios que aqui habitavam e tentavam
expulsar os homens brancos, seqüestrando, incendiando propriedades e outras
contendas. Em 1779 houve grande conflito com os índios coroados obrigando
muitas famílias açorianas a se deslocarem para outras regiões, abandonando assim
esse planalto. As doenças, por vezes, dizimavam famílias inteiras, mas nada disso
abalou os 06 casais que aqui chegaram, construíram suas casas no alto das
coxilhas de onde se podia avistar de longe um possível ataque selvagem,
prenderam e domesticaram o gado bravio sem dono nessas paragens, ergueram
uma pequena ermida para proclamar sua fé à Senhora da Oliveira, trabalharam
incansavelmente, progrediram e deram origem a nossa cidade.
Antonio Borges Vieira, considerado o patriarca de Vacaria, casado com
Teresa Rodrigues de Jesus, tiveram grande descendência apesar de falecerem
muito cedo. Deixaram 10 filhos e 82 descendentes diretos que também tiveram
grande prole. Quando aqui chegaram se estabeleceram no centro do planalto no
lugar que denominaram Fazenda Sant’Ana, mais tarde chamada Fazenda dos
Órfãos. Seu filho Francisco Borges Vieira que casou com sua prima Inácia
Rodrigues Viera doaram em 1847 a área da cidade de Vacaria.
Ter muitos filhos antigamente era uma benção, era um sinal de continuação
da família, do nome, da herança que seria cuidada pelos seus, era sinal de que
haveria um futuro. Abençoados sejam esses povoadores, pais de muitos filhos,
avós de muitos netos que por sua vez fizeram surgir um povoado, uma vila, uma
cidade, essa cidade que muito amamos, pois se olharmos nossa árvore genealógica
descobriremos que na verdade somos todos uma grande família, a grande família
vacariana.
UM NORDESTINO DE CORAÇÃO GAÚCHO, ALMA VACARIANA
DE ORIGEM LUSITANA: LUIZ AUGUSTO DE MEDEIROS BRANCO
Com o afluxo do homem branco na região dos Campos de Cima da Serra,
houve a necessidade e o interesse de dividi-la em “Sesmarias”, facilitando a sua
ocupação e o povoamento.
Surgiram então, no ano de 1765, os Paulistas, Mineiros, Paranaenses e
principalmente Lagunenses, de origem Açoriana, a maioria Lusitana. Todos com um
único objetivo tornarem-se proprietários de uma grande extensão territorial de terras
e se apossarem do gado que nelas existiam e as povoavam. Foram, portanto, os
primórdios e valorosos pioneiros do novo eldorado.
Mas, seguindo a linha do tempo, mais precisamente na data de 09 de
novembro de 1845, oito meses após o fim da Revolução Farroupilha, embarcava em
um navio na cidade do Rio de Janeiro, Luiz Augusto Medeiros Branco, natural de
São Luiz do Maranhão, onde nascera em 16 de março de 1826, com destino ao Rio
Grande do Sul. Seus pais, os portugueses Sebastião José de Araújo e Ana
Gonçalves de Medeiros Branco, ambos oriundos de Lisboa, Portugal.
Luiz Augusto chega ao porto de Rio Grande em 17 de novembro de 1845,
contava então com 19 anos de idade, permanecendo nesta cidade até a data de 08
de julho de 1847, quando se muda para Porto Alegre.
Por ato datado de 04 de agosto de 1847, é nomeado professor público da
então “Freguezia de Nossa Senhora da Oliveira”. Com novo destino traçado, viaja
para a terra em 12 de agosto e em 30 de agosto de 1847, abre a sua escola, vindo a
tornar-se o “PRIMEIRO PROFESSOR” da Vacaria, aos 25 anos de idade.
A família Borges Teixeira construiu uma mansão, mais tarde ocupada pelo Dr.
Elias Saadi, na Rua General Lima com a Rua Silveira Martins. Ali, o Cel.José Luís
Teixeira, este natural de Cachoeira do Sul/RS, casado com a Sra.Rosa Borges
Vieira, filha de João Borges Vieira e Francisca Xavier Ribeiro. Ele, filho de Antônio
Borges Vieira (Lisboa/Laguna) e de Teresa Rodrigues de Jesus (Laguna/SC), casal
que originou o tronco da família BORGES VIEIRA X RODRIGUES DE JESUS,
constrói a primeira escola da Vacaria, tendo como professor público nomeado o Sr.
LUIZ AUGUSTO DE MEDEIROS BRANCO, (meu tataravô). Permanece como
professor até 14 de novembro de 1851, data em que solicita exoneração do cargo,
por haver sido nomeado então o “1ºTabelião Público Judicial e Notas”, na
conseqüência do vilamento de Vacaria, pela Lei Provincial de nº185 de 22 de
outubro de 1850, subordinada à Comarca de São Borja/RS, cargo este que deixa
pela extinção da Comarca em virtude da Lei de nº227 de 16 de janeiro de 1857.
Com o novo cargo assumido, 28 dias após, em 12 de dezembro de 1851,
torna-se genro do Cel.Teixeira, após declarar-se em versos para a sua prometida, já
que era poeta por vocação, casando-se com Virgolina Maria Teixeira, 2ª filha do
casal, numa prole de dez irmãos. Dessa união, nasceram diversos filhos,
sobrevivendo-lhes apenas três: Ernesto, Olímpia e Gaudêncio (meu bisavô).
Em 08 de outubro de 1858, é nomeado para ocupar o cargo de Capitão do
Secretariado Geral do Campo Superior da Guarda Nacional da Comarca de Santo
Antônio da Patrulha, a Vacaria/RS passava há pouco, ser designado o 4º Distrito
deste município, por Carta Patente assinada pelo Imperador D.Pedro II e atestado
em 12 de janeiro de 1859 por Antônio de Sampaio, Comendador da Imperial Ordem
da Rosa, Cavaleiro de São Bento de Aviz, por petição despachada pelo então
Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, Conselheiro Diogo
Ferraz.
Traço marcante de bondade de Luiz Augusto de Medeiros Branco é a alforria
concedida aos seus três últimos escravos: Antônio, Gervásia e Margarida,
comemorando com este ato, o primeiro aniversário de casamento de sua filha
Olímpia de Medeiros Branco com João Batista Orsi, em 25 de fevereiro de 1885.
Exerce a medicina prática com proficiência, sem receber remuneração pelos
serviços prestados aos muitos doentes que o procuravam.
Em 1894, já com 68 anos de idade, resolve iniciar a colonização de terras que
possui na Serra das Antas, próximas a atual cidade de Antônio Prado/RS, assim
como lança os fundamentos da florescente Vila do IPÊ, hoje município de IPÊ/RS.
Para a medição e demarcação das terras em lotes urbanos e rurais, contrata
os serviços profissionais do Major Francisco Marcantonio. Este mede a praça, 85
lotes urbanos, 36 chácaras e 20 lotes rurais e, em seguida, e em seguida ergue-se a
Capela sob a invocação de SÃO LUÍS DE FRANÇA.
No início, o povoado fica conhecido por “Formigueiro”, após Capela “São
Luís” e por fim de “Vila Ipê”, 4º distrito de Vacaria/RS e atualmente município de
IPÊ/RS, emancipado em 1988.
LUIZ AUGUSTO DE MEDEIROS BRANCO, o primeiro professor de ensino
público da Vacaria/RS, faleceu em 16 de setembro de 1895 e seus restos mortais
repousam no cemitério de sua própria fazenda, em IPÊ/RS.
Para ilustrar os porquês nos dias atuais, estou resgatando a história deste
Nordestino de nascimento, mas gaúcho de alma e tradição vacariana, sigo a linha do
tempo:
a) Gaudêncio de Medeiros Branco (filho) casa-se com Joana Soares, de
descendência caingangue (meus bisavós): Dessa união nascem: Virgolina, Luís,
Aquiles, Cândida, Luíza, UNIVERSINO, Pelágio e Mafalda.
b) Universino de Medeiros Branco casa-se com Venina Rodrigues da Silva
(meus avós) e dessa união nascem: Francisco Gonçalves, José Canuto, Branca,
Thereza, Pedro e Gilberto Gaudêncio.
c) Francisco Gonçalves de Medeiros Branco casa-se com Ana Eda Rodrigues
Branco (meus pais) e dessa união, nascem os filhos: Luiz Edgar, Edacira, Venina e
Ana Maria.
E nos dias de hoje, feliz em poder reproduzir um pouco da história da minha
origem e pertencer à história da nossa Vacaria, dos Pinhais de antigamente aos
Pomares atuais e mais recentemente as lavouras de milhos, trigos e de sojas:
d) Luiz Edgar Rodrigues Branco casa-se com Maria Nilséia dos Santos Branco,
esta também com origens Lusitanas (Meireles Martins), e temos três filhos: Rafael,
Daniele e Gabriele.
“Temos consciência que não há volta ao passado, mas o passado
revive em nós por seus valores desde que, façamos por merecê-los”.
Dr.Jarbas Lima/2006
Mulheres pioneiras do século passado
“História que não se registra se perde”. Graças a história registrada por José
Fernandes de Oliveira, no livro Rainha do Planalto, edição de 1959, descobri que
faço parte da nona geração descendente do patriarca Antônio Borges Vieira natural
de Lisboa e residente em Laguna onde casou-se com uma lagunense.
“Dessarte, sem tardança, o inolvidável patriarca Antônio Borges Vieira, com
sua pequena família que então se compunha somente da esposa e do primogênito,
deixou Laguna em 1765 e foi procurar outras plagas apropriadas ao fim que tinha
em vista. Aprouve-lhe requerer posse em Vacaria, por lhe parecer campo azado
para dar largas às suas boas intenções.” (Livro Rainha do Planalto pg. 25)
Eu me chamo Taiane Santi Martins nasci em 1988 e sou filha de Luiz Gilberto
Ritter Martins (8.3) casado com Helena Maria Rodrigues Santi, meu pai filho de Luiz
Fernandes Martins (7.5) e de Lídia Gassem Ritter . Meu avô paterno era filho de
Almedorina Fernandes Bueno (6.2) e de José Otávio Meireles Martins. A “vó dona”,
como meu pai chamava, era filha de Luiz Fernandes da Fonseca (5.2) e de Maria de
Oliveira Boeno. Ele era filho de Maria Borges Vieira (4.4), já do tronco dos Borges, e
de José Fernandes da Fonseca. Maria era filha de Manoel Borges Vieira (3.1) e de
Gabriela Maria Correia de Almeida. Manoel era primogênito de João Borges Vieira
(3), filho do patriarca Antônio Borges Vieira e de Tereza Rodrigues de Jesus.
Nasceu em Vacaria e casou-se com Francisca Xavier Ribeiro.
Neste contexto vou falar de mulheres pioneiras, assunto que para mim não é
difícil, pois nasci numa família onde as mulheres são guerreiras e sempre
enfrentaram grandes desafios.
Do livro Rainha do Planalto com o título Vacariana Tradicionalista (pg. 184,
primeiro parágrafo) cito: “Dona Maria Borges Vieira nasceu em Vacaria, onde
passou toda sua preciosa existência, sempre voltada ao bem do próximo. Era
conhecida ainda, pelos nomes de Mãezinha e Mãe Borges. Mãezinha – porque,
enviuvando seu pai, assumiu ela os pesados encargos da casa, tendo como
auxiliares algumas escravas de confiança”.
Esta é uma história da tataravó de meu pai, mas acredito que houveram muitas
mulheres pioneiras, nesta grande família, que contribuíram com seu legado na
formação do povo Vacariano, mas destaque especial eu quero dar a minha vó: Lídia
Ritter Martins que nasceu em 1907,e faleceu em 2001. Ela foi a primeira fotógrafa
mulher de Vacaria, ou melhor retratista porque assim eram chamados os que
tiravam fotos das pessoas. Ela veio de Cachoeira do Sul acompanhando seu
cunhado Sargento Agnello Winter que fora transferido com o 3º Batalhão Rodoviário
para Vacaria, foi quando conheceu meu avô, Luiz Fernandes Martins, ele ourives,
nome dado à pessoa que fazia objetos de ouro e prata e consertava relógios.
Casaram-se e passaram a morar na rua Ramiro Barcelos, onde ela tinha seu
pequeno “studio”.
Começou a tirar fotos, nos seus 20 anos, ela mesma revelava e até usava uma
técnica para colorir as fotos manualmente. Em Vacaria seu trabalho iniciou lá pelos
anos 40 e foi até meados de 60. São poucas as famílias daquela época que não
possuem retratos tirados e revelados pela dona Lídia.
Sem dúvida minha vó foi uma mulher pioneira, a frente de seu tempo e que
deixou gravado seu trabalho e sua habilidade com fotos, colaborando enormemente
para registrar a história de muitos momentos importantes das famílias Vacarianas.
Sendo assim, posso me orgulhar de minha vó, a qual conseguiu criar lindas
fotografias sem toda a tecnologia e facilidade que hoje possuímos. Pode parecer
corriqueiro agora, mas naquela época foi realmente um grande desafio
AÇORIANOS EM VACARIA
Vacaria uma cidade de grandes valias, porém pouco investidas, faz neste
ano 243 anos de colonização pelos primeiros portugueses que aqui chegaram, para
desbravar estas terras, onde havia fartura de riquezas naturais, como os campos de
araucárias, que faziam belas e imensas vista de paisagem, que engrandeceram se
aos olhos de seus desbravadores açorianos.
Em meados do ano 1740 começam a surgir os primeiros portugueses com
intenção de povoar as terras indígenas e acabam por entrar em confronto direto com
os índios tendo que deixar por algumas vezes estas terras.
Mais tarde não mais temendo as investidas dos índios configuraram-se os
pioneiros e troncos de Vacaria que reiniciaram seu povoamento:
1-João de Campos Brandemburgo e Maria do Rego Melo.
2-Manuel Rodrigues de Jesus e Clara Jorge de Melo.
3-Antônio Borges de Vieira e Tereza Rodrigues de Jesus.
4-Manuel de Souza Duarte e Maria Rodrigues de Jesus.
5-Antonio Manuel Velho e Inácia de Jesus Velho.
6-Inácio Fernandes dos Reis e Páscoa Gonçalves de Jesus.
Do entrosamento Borges Vieira e Rodrigues de Jesus nasce Inácia Vieira
considerada a mãe Eva dona da sesmaria onde se situa a parte urbana de vacaria
hoje, sendo a doadora do terreno onde hoje se encontra a Paróquia Nossa Senhora
da Oliveira e ainda por este mérito leva o nome de uma das principais ruas da
cidade.
Temos ainda e não menos importante, que mencionar a primeira estância
a se formar em Vacaria, que ainda trás o nome de batismo ”Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro”, onde seu primeiro dono José Campos de Brandemburgo foi
considerado o pai adão da região por dar inicio a colonização e formação das
famílias da região que até hoje trás seus descendentes.
Contudo tem-se a necessidade de notar a importância desta colonização,
pois trouxeram se os costumes, cultura e linguagem para engrandecer o que hoje
conhecemos como a cidade de Vacaria.
MEMÓRIAS DA FAZENDA SANTO ANTONIO DOS AUSENTES
Dividir a terra em lotes e distribuí-la a particulares foi o sistema de posse
utilizada por Portugal.
A lei da sesmaria (medida de terra) remonta do ano de 1375.
Para ganhar uma sesmaria bastava um despacho do comandante militar ou
governador, com posterior aprovação, de Lisboa em Portugal.
A terra concedida tornava-se propriedade hereditária e o dono tinha que pagar
dízimos sobre o que produzisse.
Em 1718 aportaram os Portugueses, abrindo caminhos inclusive para
tropeiros, pela Serra Velha posteriormente Serra da Rocinha, ligando Araranguá
com os Campos de Cima da Serra, Lages a Sorocaba - SP.
Pela necessidade de transportar maior quantidade de cargas, possibilitando o
tráfico sem perdas, foi o que levou a abrir novos caminhos.
Abriu-se então o caminho de Vacaria a Sorocaba passando pela Serra, assim levou
muitos homens da região a negociar seus produtos entre litoral e serra.
O tropeirismo forte na época, foi um sistema social de extrema importância
para a expansão e ocupação. Especializavam-se em muares e criação de gado que
aumentou muito na região dos Pampas.
O tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu e Francisco de Souza Faria, abriram
algumas povoações, que partindo de Viamão, passava em Santo Antonio da
Patrulha, subia até os campos de Vacaria e Serra Geral.
Este primeiro, que pertencia á nobreza como tinha laços fortes com a coroa, foi
concedido as primeiras sesmarias.
Neste contexto, situa - se as sesmarias dos “Ausentes” de Antonio Manoel
Velho.
O topônimo “Ausentes” ficou explicado no fato de os primeiros donos nunca
terem assumido as sesmarias, e as terras foram novamente leiloadas, seja por
abandono de seus proprietários ou inexistência de seus sucessores.
Os últimos arrematadores foram três Paulistas: O padre Bernardo Lopes da Silva,
tenente José Pereira e Manoel José Leão que venderam ao Português Antonio
Manoel Velho. Após 24 anos da posse, pede registro legítimo e definitivo das terras
da Fazenda Santo Antonio dos Ausentes.
Historicamente o maior latifúndio do Rio Grande do Sul. As três sesmarias
conhecidas como dos Ausentes, no final abrangia uma área de 129.336,69 ha.
passando de dez sesmarias. Aumentada também com o dote da esposa, (Fazenda
Sant’Ana), Ana Gonçalves Vieira natural de Santo Antonio da Patrulha, com quem
teve nove filhos.
Fazia parte dos campos de Vacaria, localiza-se entre as abas do planalto o
oriente, o rio Pelotas ao norte, o rio das Antas ao sul, confinado a oeste com campos
de diversos moradores.
Vagavam neste local mais ou menos cerca de cinqüenta mil cabeças de
reses, mulas e cavalos chucros.
Com a morte de Antonio Manoel Velho em 1846, a Fazenda foi dividida.
Novamente a área foi subdividida em1874, data do falecimento de Ignácio
Manoel Velho, um dos herdeiros, que manteve o patrimônio de seu pai e ainda
aumentou a área.
Nessa época a fazenda ficou famosa pela criação de gado da raça franqueiro.
Foi casado com Maria Ignácia de Souza, teve nove filhos, deixando a
fazenda aos seus sucessores, um deles Joaquim Inácio Velho (Quinca).
Quinca, casou-se com a Lageana Valeriana Maria das Chagas, tiveram
também nove filhos.
Por volta de 1925 a sede da Fazenda, já bastante dividida, ficou para um dos
herdeiros Dionísio Joaquim Velho (Nizóca).
Atualmente Dalvone Borges Velho, 5ª geração da “ Família Velho”, mantém
as porteiras abertas ao Turismo Rural na sede da Fazenda dos Ausentes, com
acervo histórico cultural dos descendentes e também o colossal mangueirão de
pedra com mais de 200 anos, que deve ser considerado entre as mais antigas
construções do Rio Grande do Sul.
RAIZES AÇORIANAS EM VACARIA
Usando o caminho que ligava Curitiba, Laguna e Morro dos Conventos o
Cel. Cristóvão Pereira, que estava em viagem de inspeção chega até o mato
português em 1738, elabora um sedutor e extenso relatório que falava sobre as
riquezas desta região. A partir daí começaram as intensas tentativas de povoamento
destas terras que até então não tinham donos legítimos, onde seus únicos
habitantes eram os povos indígenas.
Em 1740 chegaram os primeiros imigrantes açorianos. Depois de vários
conflitos com muita fibra e coragem conseguiram finalmente se tornarem senhores
desta terra tão almejada, mesmo que por um bom tempo eram proprietários de
terras não legitimadas, procuraram se entender sobre um ponto de vista muito
cordial, pois todos tinham o mesmo intuído.
Essas terras faziam parte das que eram pertencentes à coroa portuguesa,
que eram dadas em sesmarias a quem as requeresse legalmente, como nem todos
podiam o fazer neste tempo, muitos açorianos denominados posseiros por não
possuírem títulos hábeis, ali se instalaram com suas famílias e começavam a
usufruir as riquezas destas terras devolutas, ou seja, terras vagas ou desocupadas.
A data de 1752 marca os primeiros passos do governo português, no
sentido de ser povoada Vacaria dos Pinhais, esse processo operou se lentamente
sendo que em 1754, tinham sido doadas apenas quatro sesmarias em posses
legitimadas. Assinala que também nos campos de Vacaria dos Pinhais, foram
escritas com sangue as primeiras lutas da conquista portuguesa no Rio Grande do
Sul, visto como este a ocupação foi violenta, gerando ódio o que levou nativos e
açorianos a muitos reencontros sangrentos, cada vez que se tentavam novas
posses. Entre tanto a migração ia crescendo pouco a pouco, o que os índios, não
viam com bons olhos. Os novos ocupantes açorianos que ficaram para o lado da
serra das antas eram constantemente atacados pelos índios em todas as ocasiões
oportunas.
No dia 8 de setembro de ano imprevisto, foi encontrada uma imagem de
Nossa Senhora da Oliveira, o que gerou a construção de uma capelinha, lugar que
foi rapidamente povoado em seu redor. Em 21 de março de 1761 o vice rei de
Portugal, reconhecendo Vacaria como um ponto estratégico, oficializou a criação da
capela de Nossa Senhora de Oliveira que ficou pronta no dia 21 de dezembro do
mesmo ano.
Dentre as primeiras estâncias que constituem Vacaria, uma até hoje
conserva o nome de batismo “Nossa Senhora do Perpetuo Socorro”. Seu primeiro
dono foi José de Campos Brandemburgo que a descobriu e a ocupou em época
anterior a 1770.
Embora pai de uma única filha Clara Jorge da Silva, casada com o
lagunense Manuel Rodrigues de Jesus, Brandemburgo, era considerado pai adão de
vacaria, por que a ele se ligam por sangue, até hoje, muitas famílias que povoaram a
região de Vacaria.
No ano de 1779, os imigrantes açorianos, sofreram com uma grande onda
de violência imposta pelos índios, mas revidaram com uma ofensiva organizada pelo
coronel Joaquim José Pereira, os imigrantes atacaram os índios fazendo os
rumarem as selvas e não mais retornarem. Apesar disso as famílias remanescentes
deixaram as terras vacarianas temendo novos ataques. O êxodo foi quase geral,
limitado foi o número das famílias que permaneceram nas sesmarias do planalto,
então os pioneiros e troncos de Vacaria que reiniciaram o povoamento passaram a
ser as famílias:
1- João de Campos Brandemburgo e Maria do Rego Melo.
2- Manoel Rodrigues de Jesus e Clara Jorge de Melo.
3- Antonio Borges Vieira e Teresa Rodrigues de Jesus.
4- Manoel de Sousa Duarte e Maria Rodrigues de Jesus.
5- Antonio Manoel Velho e Inácia de Jesus Velho.
6- Inácio Fernandes do Reis e Páscoa Gonçalves de Jesus.
Do tronco Borges Vieira e Rodrigues de Jesus, nasceu Inácia Vieira,
doadora do terreno da paróquia de Nossa Senhora da Oliveira, é a venerada mãe
Eva do planalto serrano, cujas sesmarias mais próximas foram suas ou de parentes
e imigrantes contemporâneos.
Contudo se conclui que, Vacaria é um município o qual de muito respeito
aos imigrantes açorianos, os quais lutaram bravamente contra índios, doenças, entre
elas, um grande surto de varíola o qual dizimou metade da população na época e
contra todo o tipo de moléstias e mesmo assim resistiram bravamente e provaram
que com esforço, trabalho e principalmente com fé em sua padroeira, fé a qual os
movia firmemente se consegue, formar uma cidade com as proposições, do
município de Vacaria que conhecemos hoje em dia.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Proverbio

"Não há satisfação maior do que aquela que sentimos
quando proporcionamos alegria aos outros"

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Provérbios

Nenhum homem tem o dever de ser rico, grande ou sábio.
Mas todos tem o dever de serem honrados.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Causas da Revolução Farroupilha

- O Rio grande do Sul era em tudo uma província martir; para tudo recorria-se ao Rio Grande,
para dinheiro, para recrutamento para aboletamentos especialmente de forças armadas que vinham espiar as manobras dos vizinhos e ver quase que unicamente como combatiam os pobres
rio-grandenses, verdadeiros paus para toda obra.
O Riograndense vivia de armas nas costas espadas na mão e pé no estrivo, defendendo
o Brasil contra o estrangeiro. Ao primeirogritode alarma que primeiro acorria eram os filhos da província, os gauchos.
Eram eles que davam o sinal de rebate, a primeira carga, defendiam os lugares mais em perigo e tomavam sobre sí as maiores reponsabilidades da guerra , sempre de animo sereno e eram os ultimos a depor a espada e a lança-lanoss seus ranchos, ao pé-da-cama par retoma-la novamente
ao primeiro grito de receio do Brasil.
A metrópole não via oufingia não ver, porque toda" corte" estava vergonhosamente dominada
pelo elemento portugues retrógrado que queria proceder com o Rio Grande como Portugal procedera com o Brasil- Colonia. Tirar-lhe tudo e tudo negar-lhe até mesmo o direito de
fabricar suas roupas.
Mas não fora sómente esses motivos de desgosto.
Muitos outros surgiram,merecendo mensçao especial a batalha do Passo do Rosário e a perda
da Cisplatina, que tanto sangue custara ao Rio Grande. (continua no próximo tópico)

sábado, 13 de setembro de 2008

Fazenda Santa Luzia

A Fazenda Santa Luzia em Porteira do Pinhal,Município de Pinhal da Serra Rio Grande do Sul é composta de 5 propriedades com criação de gado bovino equinos e plantação d soja e Pinus possui área de preservação permanente e várias nascentes assim como sítio Arqueológico Tel. para contato 91712610 com Paulo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ditos comparativos

Mais pobre que ratode Igreja
Mais estraveado que cusco em procissão
Mais curto que coice de porco
Mais sério que cachorro em Canoa
Mais porforaque dedão de Franciscano
Mais por fora que arco de Barril
Mais apertado que rato em guampa
Mais por fora que cotovelo de motorista
Mais feio que calça do lado avesso
Mais assanhado que Lambari de Sanga
Mais perdido que cego em tiroteio

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Poema de Oswald de Andrade-
dolivro Poesias reunidas.

As mulheres andam tão louçãs
E tão custosas
que não se contentam com os tafetás
São tantas as jóias com que se adornam
que parecem chovidas em suas cabeças
e gargantas.
As pérolas rubís e diamantes
Tudo são delícias
Não parece esta terra senão um retrato
Do Terreal paraíso.

orkut - Minha página de recados

Não poderia deixar em branco, o terrivel fato ocorrido a 7anos atrás quando terroristas implodiram as torres gemeas, nos EUA deixando centenas de mortos. E com isso criando nos Norte Americanos uma intolerancia, religiosa,poderes aos senhores da guerra de invadir países e destruir povos.
Por outro lado Cientistas em alguma parte da Suiça , estão realizando experencias tentando recriar o Big Bang,onde particulas de prótons irão se chocar criando enorme explosão com consequencias imprevisíveis.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Falando em Seleção Brasileira.

Incrivel como perdemos tempo,ao vermos uma seleção desentrosada esem criatividade, coitado do nosso treinador!!!!!!!!!!
Na verdade ele pouco pode fazer quando seu craque Ronaldinho perdeu a criatividade, Robinho a impetuosidade e Luis Fabiano não é jogador de seleção. Felizmente a zaga está jogando direitinho senão seria aquele Deus nos acuda. Nosso meio campo carece de vontade
por isso estou de pleno acordo com o Presidente Lula, este sim é um Jogador de
frente.

A Seleção de Dunga